A história do basquete brasileiro e os principais nomes do esporte

Para falar sobre a história do basquete no Brasil, é preciso antes dar uma passada na invenção do basquete. O basquete foi inventado nos EUA, em dezembro de 1891 na Associação Cristã para Moços (YMCA), de Springfield, Massachusetts. O autor foi o professor canadense James Naismith, ele buscava um esporte de intensividade e que pudesse ser praticado pelos alunos dentro do ginásio por conta do inverno rigoroso e da temporada de chuva no norte dos Estados Unidos. 

O professor decidiu prender dois cestos de pêssego em uma parede e as equipes tinham que acertar a bola dentro dos cestos. O professor Naismith mediu a altura das cestas e registrou 3,05 metros, essa altura permanece até hoje. 

A origem do basquete no Brasil 

Augusto Shaw veio de Nova York, e trouxe o basquete para o Brasil. O americano teve o primeiro contato com a modalidade em 1896 quando realizava o curso de Artes na universidade de Yale. Algum tempo depois, Shaw recebeu um convite inusitado de lecionar na Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo. Foi então que, com a mudança ao Brasil, o recém-formado e futuro professor, trouxe consigo diversos livros, obras de artes e uma bola de basquete.  

Durante o seu processo de introdução do esporte na escola brasileira, Shaw enfrentou alguns problemas como a dificuldade dos alunos em entender como o esporte e as regras do jogo funcionavam. Na época, o esporte chamou mais atenção das mulheres do que dos homens e, logo, muitas mulheres começaram a praticá-lo, enquanto os homens demoraram um pouco mais para aceitar e praticar com o mesmo entusiasmo, pois o fascínio e a preferência eram pelo futebol. 

Após a aceitação dos homens o professor tomou a decisão de iniciar a primeira equipe de basquete masculino para incentivar a categoria, foi então que nasceu a equipe Mackenzie College. Após alguns anos de incentivo em busca de ampliar os olhares para o esporte, o primeiro torneio de basquete se tornou realidade no Brasil, em 1912, no Rio de Janeiro. O torneio foi decisivo para a evolução do esporte na região, sendo levado para diversas escolas e clubes. 

Dez anos após o primeiro torneio nacional, a seleção brasileira é convocada pela primeira vez para participar do torneio continental que, inclusive, foi ganho pelo Brasil. Com essa vitória, o esporte se firmou e fundou a Confederação Brasileira de Basketeball (CBB), em 25 de dezembro, no Rio de Janeiro. 

Ídolos do Basquete 

Ao longo da história, diversos ídolos do basquete foram marcando o esporte e a torcida, entre eles temos o Oscar Daniel Bezerra Schmidt, o Mão Santa do basquete brasileiro e o maior pontuador da história das Olímpiadas (com incríveis 49.737 na carreira). Em setembro de 2013, Oscar Schmidt entrou para o Hall da Fama do basquete dos EUA. 

Outro nome muito forte do basquete masculino, é Ubiratan Pereira Maciel, que também entrou para o hall da fama do basquete, mas infelizmente faleceu precocemente aos 58 anos, em 2002, deixando o seu legado na história do esporte.  

Um dos maiores nomes do basquete recente é Leandrinho, o paulistano Leandro Barbosa é um ala armador e muito conhecido como LB, nos EUA. O atleta jogou no Palmeiras e Bauru, onde despontou e passou por diversos times americanos até chegar no Golden State Warriors, onde conquistou o título da NBA de 2015.  

No basquete feminino também temos três grandes nomes, Janeth, Paula e Hortência. Janeth dos Santos Arcain, tem no currículo diversas conquistas principalmente com a seleção brasileira, onde subiu ao pódio duas vezes, além de ter sido a cestinha do mundial de basquete em 1994. 

Já a paulistana Maria Paula Gonçalves da Silva, foi a melhor jogadora de todos os tempos. Ficou conhecida pelo apelido Magic Paula, devido aos dribles impressionantes e a capacidade de movimentar o time em quadra. Paula tentou jogar fora do Brasil, mas devido a sua dificuldade de adaptação, ela se dedicou inteiramente aos times brasileiros e a seleção. 

Hortência esteve ao lado de Paula por praticamente toda a trajetória no basquete. Sua rivalidade em quadra colocava a seleção brasileira para cima das adversarias, o que impulsionou muitas vitórias. Seu nome também está no Hall da Fama do basquete e é tida como uma das maiores jogadoras do basquete feminino mundial. 

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